"NÃO EXISTE NENHUM LUGAR DE CULTO FORA DO AMOR AO PRÓXIMO"

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Compaixão, sim. Envolvimento... Nem sempre!


Quem me acusa de não amar e de não viver o que eu prego pelo simples fato de que eu não assino embaixo dos egocentrismos e neuroses com capa de corrente do bem, nunca me ouviu pregando de verdade apenas ouviu o que queria, tentou me colocar na caixa. Quem sabe ouviu um discurso religioso vazio, com vãs repetiçoes sobre um tal amor etéreo que deixa alguns descerebrados.Quem sabe projetou em mim a imagem da pastora que não erra e é um semi deus.
          Desculpe, estas roupas não me servem mais.
         
          Convido aos tais que andem comigo um dia, apenas isso.
Ficará clarísimo que sou a pior de todos os pecadores e o amor nunca foi e nunca será adulação, condescendência e atitude pusilânime frente surtos de qualquer natureza.

Contudo, também saberão que entre todos, também sou aquela que mais precisa aprender sobre o amor e ponto final.

Fazer parte do movimento Caminho da Graça não faz de mim um BoB, aquele boneco que serve pra levar pancada. As vezes tenho a impressão que falar de amor dá carta de permissão para que os malucos de plantão abusem e ainda cobrem atitude de crente. Erraram de endereço.

Compaixão sim, envolvimento nem sempre. Ele me manda amar até o inimigos, suportar os irmãos, agora bater continência e fazer carinho no louco em pleno surto, é por conta nossa.

Feito Pedrão que demorou 40 anos para ser (na completude) o que o Mestre via nele desde o primeiro encontro, eu estou na caminhada, ombro a ombro com quem pode me dar ombro. Hoje tá ruim, amanhã melhora.

Só não esperem de mim máscara de crente. Hoje o que tenho é isto.



Comentário da DRI lá na Igreja Invisível
 
Negritos meus-RF
 

5 comentários:

Conexão da Graça disse...

UAUUUUU!!!Que paulera essa da Dri heim Rê?! Tô com ela e contigo que publicou o comentário e não abro!Tem uma galera aí que acha que nós temos vocação pra "vaca de presépio" e "saco de pancada" evangélico.Aliás, saco tem que "TER" e não "SER", pra aguentar uns surtados desavisados que acham que temos que praticar a "POLITICA DA BOA VIZINHANÇA" em nome de uma "FALSA UNIDADE" ou "FALSA PIEDADE".Vcs mandaram ver, e quem quiser "PAGAR PRA VER" é só tentar a sorte.Creio que temos que colocar os "PINGOS" nos "IS", quem sabe "IS" de "IdiotadoS", pra ver se essa gente aprende que "CINISMO" não tem espaço com a agudez da verdade!Daqui a pouco aparece algum "mauricinho" ou "patricinha" gospel cheios de frescura espiritual mazoquista, dizendo que temos de ser pacificadores dos "impacificàveis".Só nos resta dizer:"Compaixão, sim.Envolvimento... nem sempre!Li e Gostei, É assim que eu creio!Valeu manas, um ABRAÇÃO pras duas.Franklin

Regina Farias disse...

Pois é, Franklin

Uma das coisas que eu considero mais pesadas de se carregar nas costas são os rótulos. Pois com eles vêm outras cargas sinistras: a da hipocrisia, a da demagogia, a da falsa piedade...

Prefiro fazer companhia "ombro a ombro", (como diz a sacerdotisa -mor he he) do que levar nos ombros uma carga repulsiva.

Bsos

Rê.

René disse...

"Amar meus inimigos não é o mesmo que considerá-los boas pessoas. O que não deixa de ser um grande alívio, pois muita gente imagina que perdoar aos inimigos significa concluir que eles, no fim das contas, não são tão maus assim, ao passo que é evidente que são.

Mesmo no momento em que castigamos ou matamos o inimigo, devemos sentir por ele o mesmo que sentimos por nós – devemos desejar que ele não seja mau; devemos ter a esperança de que algum dia, neste mundo ou em outro, ele venha a curar-se. Falando claramente, devemos desejar o seu bem. É isso que a Bíblia quer dizer com o amor ao próximo: desejar o seu bem, SEM TER DE SENTIR AFETO, nem dizer que ele é gentil, quando não é" (C.S.Lewis).

Pelo jeito, Rê, não estamos sozinhos nesta forma de pensar, expressada com maestria pela Dri!!!

Adriana disse...

Vocês são ótimos!



Pegando um carona, fiquei pensando na utilização perversa da Graça.

Sim, é possível.

Quando o sujetio usa a "ordem do amor" para manipular, fazer pressão.

Tenho para mim que isto é um mecanismo instalado na maneira da pessoa perceber o mundo, desta forma ela suja o que é puro em prol de uma necessidade egoíca, ou seja, cria-se a expectativa que na Graça todos precisam me aguentar portanto vou viver no registro do "você tem que me engolir!" senão eu digo com dedo em riste, "você não vive o que prega!".



Quando o sujeito é desmacarado ou ibope cai, surge então agressividade passiva, expressa nas agressões com meias palavras, na covardia, provocações infantis e por ai vai. Todos nós já vimos isto.

Gente, eu não vejo outra coisa senão neurose.

Se eu citar um versículo bíblico e fizer uma oração vocês irão considerar esta aborgagem mais espiritual?


Creio que não, aqui não vejo pseudo espiritualidade.

Há discernimento em nosso meio.

Eu só vejo Jesus peitando os caras, o Evangelho esfaleça meu ego,se assim não for serei mais uma falsa piedosa a usar a religão, a bíblia, a instituição em favor de minhas deformidades emocionais.

Jesus amou Judas até o fim, Ele o chamou de amigo, sabia de tudo o que acontecia, percebia seus traços de personalidade, mas peraí, Judas não participou dos eventos icônicos do ministério de Jesus, pelo menos não estava perto dEle.

Isto me faz pensar....

Judas andou junto, deve ter feito milagres, mas deitar no peito, hum no peito hummmm, não.

ficou mais espiritual agora? kkkk

Fernanda disse...

É por aí, amiga-irmã! Temos que atuar como os salva-vidas no mar, frente a um náufrago. De longe ele puxa a vítima, pois sabe que se chegar muito próximo, ela o levará ao fundo do mar pelo desespero. Satisfeita em ter conhecido um pouco de vc, abençoada!