"NÃO EXISTE NENHUM LUGAR DE CULTO FORA DO AMOR AO PRÓXIMO"

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

That is it

Não teve jeito, até que resisti, mas aqui estou falando também sobre ele.
O certo é que sempre tive dificuldade em lidar com qualquer tipo de homenagem, com palco, com aplauso, com holofotes, muito oba-oba... mesmo tendo alma essencialmente apaixonada.
Acho tudo isso muito estranho, por mais que admire e/ou me identifique com o homenageado.
Homenagem póstuma, então... acho meio que forçação de barra maior ainda, sei lá, algo cheirando/beirando a hipocrisia.
Entretanto, excepcionalmente desde ontem à tardinha eu (quase)não desgrudo da TV.
Muito emocionada, já dei minha chorada discreta pelos cantos, pressão subindo(também por causa das dores na coluna que remédio não dá conta)tudo isso sugestionada em meio à comoção geral, ouvindo constantemente várias expressões de pesar das mais diversas pessoas, nada lendo a respeito, só vendo e ouvindo todo tipo de definição e mesmo concordando com cada uma delas, sempre ficava um vácuo, como se faltasse algo que definisse essa pessoa para mim.
Eu queria algo mágico mas sem muito rodeio.
Algo sem muito floreio mas que sintetizasse o que ele é, mesmo indo...
Foi quando ouvi o João Marcelo Bôscoli pronunciar exatamente as palavras que eu queria ouvir de lá de dentro de mim mesma.
"O Michael é uma delícia!É como se fosse um refrigerante bem gelado!"
É isso!

A LUA QUE NÃO DEI


Compreendo pais - e me encanto com eles - que desejariam dar o mundo de presente aos filhos. E, no entanto, abomino os que, a cada fim de semana, dão tudo o que filhos lhes pedem nos shoppings onde exercitam arremedos de paternidade. E não há paradoxo nisso. Dar o mundo é sentir-se um pouco como Deus, que é essa a condição de um pai. Dar futilidades como barganha de amor é, penso eu, renunciar ao sagrado.

Volto a narrar, por me parecer apropriado à croniqueta, o que me aconteceu ao ser pai pela primeira vez. Lá se vão, pois, 45 anos. Deslumbrado de paixão, eu olhava a menina no berço, via-a sugando os seios da mãe, esperneando na banheira, dormindo como anjo de carne. E, então, eu me prometia, prometendo-lhe: 'Dar-lhe-ei o mundo, meu amor.' E não lhe dei. E foi o que me salvou do egoísmo, da tola pretensão e da estupidez de confundir valores materiais com morais e espirituais.

Não dei o mundo à minha filha, mas ela quis a Lua. E não me esqueço de como ela pediu, a Lua, há anos já tão distantes. Eu a carregava nos braços, pequenina e apenas balbuciante, andando na calçada de nosso quarteirão, em tempos mais amenos, quando as pessoas conversavam às portas das casas. Com ela junto ao peito, sentia-me o mais feliz homem do mundo, andando, cantarolando cantigas de ninar em plena calçada. Pois é a plenitude da felicidade um homem jovem poder carregar um filho como se acariciando as próprias entranhas. Minha filha era eu e eu era ela. Um pai é, sim, um pequeno Deus, o criador. E seu filho, a criatura bem amada.

E foi, então, que conheci a impotência e os limites humanos. Pois a filhinha - a quem eu prometera o mundo - ergueu os bracinhos para o alto e começou a quase gritar, assanhada, deslumbrada: 'Dá, dá, dá...' Ela descobrira a Lua e a queria para si, como ursinho de pelúcia, uma luminosa bola de brincar. Diante da magia do céu enfeitado de estrelas e de luar, minha filha me pediu a Lua e eu não lhe pude dar.

A certeza de meus limites permitiu, porém, criar um pacto entre pai e filhos: se eles quisessem o impossível, fossem em busca dele. Eu lhes dera a vida, asas de voar, diretrizes, crença no amor e, portanto, estímulo aos grandes sonhos. E o sonho da primogênita começou a acontecer, num simbolismo que, ainda hoje, me amolece o coração. Pois, ainda adolescente, lá se foi ela embora, querendo estudar no Exterior. Vi-a embarcar, a alma sangrando-me de saudade, a voz profética de Kalil Gibran em sussurros de consolo:

'Vossos filhos não são vossos filhos, mas são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Eles vêm através de vós, mas não de nós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. (...) Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.'

Foi o que vivi, quando o avião decolou, minha criança a bordo. No céu, havia uma Lua enorme, imensa. A certeza da separação foi dilacerante. Minha filha fôra buscar a Lua que eu não lhe dera.

E eu precisava conviver com a coerência do que transmitira aos filhos: 'O lar não é o lugar de se ficar, mas para onde voltar.'

Que os filhos sejam preparados para irem-se, com a certeza de ter para onde voltar quando o cansaço, a derrota ou o desânimo inevitáveis lhes machucarem a alma. Ao ver o avião, como num filme de Spielberg, sombrear a Lua, levando-me a filha querida, o salgado das lágrimas se transformou em doçura de conforto com Kalil Gibran: como pai, não dando o mundo nem Lua aos filhos, me senti arqueiro e arco, arremessando a flecha viva em direção ao mistério.

Ora, mesmo sendo avós, temos, sim e ainda, filhos a criar, pois família é uma tribo em construção permanente. Pais envelhecem, filhos crescem, dão-nos netos e isso é a construção, o centro do mundo onde a obra da criação se renova sem nunca completar-se. De guerreiros que foram, pais se tornam pajés. E mães, curandeiras de alma e de corpo. É quando a tribo se fortalece com conselheiros, sábios que conhecem os mistérios da grande arquitetura familiar, com régua, esquadro, compasso e fio de prumo. E com palmatória moral para ensinar o óbvio: se o dever premia, o erro cobra.

Escrevo, pois, de angústias, acho que angústias de pajé, de índio velho. A nossa construção está ruindo, pois feita em areia movediça. É minúsculo o mundo que pais querem dar aos filhos: o dos shoppings. E não há mais crianças e adolescentes desejando a Lua como brinquedo ou como conquista. Sem sonhos, os tetos são baixos e o infinito pode ser comprado em lojas. Sem sonhos, não há necessidade de arqueiros arremessando flechas vivas.

Na construção familiar, temos erguido paredes. Mas, dentro delas, haverá gente de verdade?

(Cecílio Elias Netto é escritor e jornalista)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Reflexão para o dia dos namorados

A IMPORTÂNCIA DO AMOR


A INTELIGÊNCIA, SEM AMOR, TE FAZ PERVERSO.

A JUSTIÇA, SEM AMOR, TE FAZ IMPLACÁVEL.

A DIPLOMACIA, SEM AMOR, TE FAZ HIPÓCRITA.

O ÊXITO, SEM AMOR, TE FAZ ARROGANTE.

A RIQUEZA, SEM AMOR, TE FAZ AVARO.

A DOCILIDADE, SEM AMOR, TE FAZ SERVIL
.
A POBREZA, SEM AMOR, TE FAZ ORGULHOSO.

A BELEZA, SEM AMOR, TE FAZ FÚTIL.

A AUTORIDADE, SEM AMOR, TE FAZ TIRANO.

O TRABALHO, SEM AMOR, TE FAZ ESCRAVO.

A SIMPLICIDADE, SEM AMOR, TE DEPRECIA.

A ORAÇÃO, SEM AMOR, TE FAZ INTROVERTIDO E SEM PROPÓSITO.

A LEI SEM AMOR, TE ESCRAVIZA.

A POLÍTICA SEM AMOR, TE DEIXA EGOÍSTA.

A FÉ SEM AMOR, TE DEIXA FANÁTICO.

A VIDA SEM AMOR... NÃO TEM SENTIDO!

(Autor Desconhecido)
"... sem amor eu nada seria."

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Doenças & Emoções Reprimidas

"Segundo psicólogos do mundo inteiro, todas as doenças que temos são criadas por nós.

Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão’, diz a psicóloga americana Louise L. Hay.

Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo e sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir com quem precisamos nos desculpar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos indultar mais.
Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve desculpas.

Portanto, segundo especialistas, desculpas dissolvem o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas.

Reflita, vale a pena tentar evitá-las.

DOENÇAS / CAUSAS:

Emoções reprimidas, criatividade sufocada, causam amigdalite.
Resistência e recusa em ver o bem no outro, causam arteriosclerose.
Crítica conservada por longo tempo, causa artrite.
Sentimento contido, choro reprimido, causam asma.
Gritos, discussões, causam bronquite.
Magoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo, causam câncer.
Medo de aceitar a alegria, causa colesterol alto.
Rejeição ao tipo de vida que tem, causa derrame.
Tristeza profunda, causa diabetes.
Incerteza profunda e sensação de condenação, causam gastrite.
Medo e culpa, causam insônia.
Ressentimento, frustração e ego ferido, causam nódulos.
Prisão ao passado, medo de não ter o suficiente, causam prisão de ventre.
Alimentar mágoa, causa quistos.
Crença em perseguição, causa rinite alérgica.
Crítica, desapontamento, fracasso, causam doença nos rins.
Irritação com pessoa próxima, causa sinusite.
Alimentar mágoas e acumular remorsos, causam tumores.
Crença de não ser bom o bastante, causa úlceras.
Sentir-se sobrecarregado, causa varizes.”
(Recebido por e-mail; autoria não-identificada)

"O coração alegre é bom remédio,
mas o espírito abatido faz secar os ossos."
(Provérbios 17.22)